quinta-feira, 31 de março de 2011

Final

Hoje terminámos a leitura da Flauta Mágica. Nesta aula só esteve a turma da Martim de Freitas, porque a outra metade do 5º A, (da Alice Gouveia) foi a uma visita de estudo. Estivemos assim só metade, mas estivemos os suficientes para aprender  o final desta ópera, que começa de forma tenebrosa, com o Monostatos, a Rainha da Noite e o seu séquito a tentar invadir o Palácio e raptar a princesa Pamina. No entanto, Sarastro invoca o poder do Sol para afastar as trevas e o Mal perde-se na Noite Eterna. No ensaio de hoje foi tudo tão real que no momento em que a Rainha da Noite esvoaçava pelo pequeno auditório do Conservatório as luzes apagaram-se, as janelas abriram-se e entraram milhares de morcegos cujas asas a bater se podem ouvir perfeitamente na gravação. O coro final ainda não está bem sabido, mas como foi aprendido hoje vai melhorar de certeza com mais uns ensaios.  Por cima disto tudo ainda houve tempo para ouvir a guitarra eléctrica do Tomás (um dos nossos Taminos) que, na vida real, é guitarrista.



Monostatos: Vamos ter calma, calma, calma e não fazer nenhum barulho.
Damas e Rainha: Vamos ter calma, calma, calma e o Palácio conquistar.
Monostatos: Rainha, tu prometeste: Pamina será a minha mulher.
Rainha da Noite: Minha promessa será cumprida e Pamina será tua.
Monostato e Damas: Grande Rainha, Majestade. Grande Rainha Majestade.
                                  Tua vingança está a chegar.
(ouvem- se trovões e relâmpagos e de repente raios de sol invadem a cena)
Todos: O nosso poder foi destruído…vamos voltar para a noite eterna…
Sarastro: Os raios de sol levaram a noite, o poder das trevas foi aniquilado!
Todos: Vencemos as trevas, a luz triunfou.
             O mal e a noite o Sol derrotou.
             Vencemos as trevas, vencemos as trevas, a luz triunfou, a luz triunfou.
             Vencemos as trevas, ganhou a verdade.
              E viva a Paz para a eternidade, a eternidade, a eternidade.

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